segunda-feira, 31 de outubro de 2011



“Eu não faço questão que ninguém goste de mim, mas fico completamente louca quando alguém gosta. Porque descubro que cada segundo da minha vida foi pra sentir isso. E o que será dos próximos segundos? Não me tire da minha merda pra depois me lembrar que tudo é uma merda. Sem fim, sem fim.”

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E você, me aceita?


Meu bom humor é de graça. Aceite. A cartilha do riso me ensina a enganar os olhos, se vejo a tristeza distraída pelos cantos, corto a volta. Aguente meu alto índice de alegria, minha poção mágica pro desespero. Aperte nas mãos meus caprichos e construa pequenos detalhes. Moro no acaso, o simples é minha corrente de esperança. Não aceito papel de má. E boazinha é um apelido quase feio. Fico no meio termo. A virtude não me atrapalha e o improvável sempre me aceita.
Às vezes escorrego, mesmo equilibrada na minha estante de conceitos. Aprenda a me ler. Apenas leia. Gosto de me esconder nas entrelinhas, de escapar nas vírgulas, de me perder nos pontos. Eu me faço, refaço, pinto e bordo do jeito estranho e poeta que sei ser. Carrego comigo o mundo, as músicas, as lembranças que, teimosa, não sei me desfazer e sorrio com chuva nos olhos, porque sempre tem algo pra se esconder. Maquiagem de graça essa, discreta como só o beija-flor sabe ser. Vou plantando o riso nas esquinas, colhendo o amor estilhaçado e reconstruindo vidas, principalmente a minha.

Tem sempre algo que falta, tem sempre uma saudade infinita, tem sempre um amor antigo, um amor morrido e um amor novinho pra ser inventado. E se é assim, invento. E reinvento todos dias, botando mais açúcar quando dá vontade ou colorindo da cor que bem desejar. Mas tem que ser doce, aceite. Preciso da doçura caminhando lado a lado, do sabor do mel nos lábios, porque já estou calejada de amargura e acidez. Principalmente das palavras, que vem com rostinho inocente, mas te derrubam e te destroem por dentro. Não, não, não. Tem que ser doce, pra aguentar o peso de todas as mentiras esfoladas que são continuamente arremessadas sobre o nosso dia a dia.

Então, por favor, aceite. A embalagem que carrego é transparente. Meus olhos possuem a doçura como lacre. Vejo o que desejo. Fecho os olhos quando perco o tino. Porque não possuo o poder de não errar. Gosto de ser humana. Meus defeitos são gritantes e minha boca costuma cuspir silêncios rodeados de solidão. Não, eu não costumo ser sozinha. Eu ando rodeada de gente. É que ás vezes minha multidão é vazia. Não ria, eu crio personagens. É minha forma de lidar com esse teatro que está montado no peito. Eu sou artista sem platéia. Criança de palavras tortas. Menina que aprendeu a não julgar. Mulher que não se esconde quando quer gritar.

Não importa



Não me importo se você está de pantufa, tênis ou havaianas, o importante é que sua alma venha descalça, saltitante e sorrindo.
 Não, eu não exijo nada, nem quero parecer relutante ou atrevida. 
Eu quero que você venha sem esperanças frouxas, sem esperar o inédito ou o inacabado.
 Venha agora.
 O coração está limpo e a alma está lambuzada de gratidão.
 Eu quero entregar as tuas amarras nas mãos da paixão.
 Quero agarrar o que foi feito pra mim.
 Não importa se vai doer, se é bonito ou feio.
 É meu.
 Traga o que te destrói e junta aqui comigo, a gente aguenta qualquer coisa, porque juntos somos um só. 
Desafios? 
Quero todos, desde que você me carregue no colo quando meus pés cansarem de afundar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Custe o que custar





Não sei. Não entendo. Desconheço. Como começar assim sem saber o que será das próximas linhas? Como continuar na mesma estrada sem entender a realidade de cada coisa? Como fazer tais perguntas se desconheço todas as possibilidades de respostas? Pode ser simples, mas aqui dentro habita uma complexidade e uma confusão sem remédio, pelo menos nesse segundo, que é passageiro.
Tenho um lado racional que repete o tempo todo: não queira o que não é seguro, não queira. Também tenho um lado bobo que diz: deixa rolar, deixa. Tenho vários lados. Bem, quero dizer que na minha cabeça existem muitos zum-zum-zuns. Domá-los é mais difícil do que se pensa. Escolher qual levar a sério, mais ainda. É certo que posso me segurar em Deus, que tudo sabe. Posso também me escorar no tempo, que tudo revela. Eu posso muita coisa. Pensando assim, talvez eu esteja enganada, em meio a essa confusão devo sim saber de alguma coisa.
Descobri nas entrelinhas que a vida é muito mais. O que ela me reserva vai além, bem além de tudo que minha mente limita enxergar. Afinal de contas há sempre um ponto de luz à espera. E mesmo carregando algumas interrogações, é pra lá que eu vou. Quem sabe assim as coisas ficam mais claras e eu possa pegar uma estrada mais segura. Quem sabe.
Poderá me custar algumas lágrimas, falta de apetite e umas noites sem dormir. Ainda assim será melhor do que uma vida inteira cheia de arrependimentos com o peso de uma mal escolha. Abro mão do que for preciso e do que acho que preciso, só para me ver feliz. Custe o que custar.

Sorte minha



Gosto de ser menina, a fantasia é minha revolta. Me visto de mulher pra enfrentar a rotina, o disse-me-disse, os toques e os timbres.
Gosto de gente que sabe decifrar, que inala o personagem, que reluta, que quer saber mais...
Não entendo de gente azeda. Gosto de açúcar. Gosto de me esbaldar no sonho e não tenho hora pra acordar. Ando vestida de realidade, mas pego carona no clichê “Imaginação”. Sou solta, leve, camaleoa.
Visto-me de céu. Faço-me de lua. E se quiser me pintar de “vida”, claro, possuo uma, a minha.
Então por favor, não faça morada nas minhas adversidades, nem nos meus defeitos, pareço clara, mas sou feita de noite.
Costumo vestir o tempo, não tenho contrato com o atraso, quer correr? Corra. Eu tô lucrando. Nasci com a sorte de ser apenas partida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vim me buscar


"Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo. Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração."

Um brinde



Um brinde, a todos aqueles que, entraram na fila errada, e estão neste mundo por engano, só para diversão dos deuses. Não escrevem, não cantam, não esculpem e nem declamam. Mas sentem, amam e acolhem anonimamente a poesia em seus ventres. Um brinde!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011



“Meu tipo preferido de gente é aquela que espirra engraçado, que ri com a mão na barriga, que canta e dança qualquer música. Aquele tipo de gente que tropeça e finge que tá correndo, que sai de pijama na rua, que acorda rindo. Gente que não planeja tudo. Gente que pede licença, que diz “obrigado “, que pede desculpas, que chora assistindo filme. Aquele tipo de gente que é muito sincera, mas sabe…. Quando e como falar, aquele que conversa olhando nos olhos. Aquela gente que diz que te ama, que mexe no cabelo dos outros, que lê as coisas no elevador, que conta piada, que joga conversa fora, que te organiza uma festa surpresa, um almoço ou um jantar surpresa… Aquele tipo de gente que te faz sorrir, que te faz sentir importante, que se importa. Aquele tipo de gente que não tem vergonha de ser feliz.
Gente que gosta de GENTE!”

domingo, 23 de outubro de 2011



"Não tenho nada a ver com o que é dos outros, seja roupa, gostos, opiniões. Não me escalo para histórias que não são minhas, não me envolvo com o que não me envolve, não tomo emprestado nem me empresto. Se é caso sério eu me dôo, se é bobagem eu me abstenho."

sábado, 22 de outubro de 2011

Porque gasto muito tempo só sentindo, observando, contemplando, percebendo, mergulhando, vindo à tona e entregando as coisas pro Universo


“Sou tão humana, Meu Deus! E no processo de lapidação, joguei fora algumas das minhas arestas, que talvez fossem o que eu tinha de mais valioso. Sou apenas alguém que escreve, que oscila, que anseia, que sofre, que ama, que acorda de madrugada pra pensar e tem inveja dos que dormem tão profundamente àquela hora. Não tenho nada que outra pessoa não possa desenvolver também. Não há limite que eu não possa superar. E se você me encontrar por aí, ou por aqui dizendo coisas e mais coisas, duvide de mim também. Sou apenas mais uma na multidão que, enquanto caminha, vai deixando pra trás certezas, adereços, endereços…
Sou apenas mais alguém que.”

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


"É preciso tomar cuidado com as paixões impossíveis, nestes casos achamos que quanto mais difícil for para conquistar a pessoa, melhor, mais seduzidos ficamos. Isto não é amor, isto é vontade de ganhar, não é vontade de amar. Este amor idealizado é que gera sofrimento. Se o amor não é correspondido, deve-se simplesmente deixar a outra pessoa ir embora. Se um amor não correspondido está gerando muito sofrimento, provavelmente não se trata de um amor verdadeiro, sendo apenas uma idealização feita da pessoa, em que alguém se apaixona por aquilo que pensa que o outro é, e não por aquilo que ele realmente é."

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Perguntaram a John Lennon:
- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?
ele respondeu:
- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Felicidade não é sobre quem grita mais alto; é sobre quem sorri mais fundo


“Quem é feliz não conta, não espalha, não grita aos quatro cantos. Quem é feliz, satisfaz-se por ser. E sabe que felicidade anda coladinha na inveja. Quem é feliz não precisa provar nada, simplesmente é. As pessoas felizes demais nunca me passaram confiança. Essa coisa de que a vida é uma festa e não existe nada errado, não me brilha aos olhos. Feliz é quem conhece o lado ruim e o respeita. Feliz é quem já foi infeliz. Somente quem já foi infeliz pode entender que a tristeza traz um punhado muito bom de aprendizados. O oba-oba de quem nunca se deixou entristecer não serve na minha vida."

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Desapego



“Você era sol e eu queria luz. Era chuva e eu precisava de água. Éramos começo, novidade. O primeiro doce do pacote, a primeira mordida de uma boca com fome. E eu era faminta. Saboreava a vida como um tempero exótico. Eu era a cega que voltava a ver, e você era a primeira tonalidade. Enfim, éramos um doce. Um doce problema. Porque o problema de toda novidade é que o novo tem validade.

Curta. Não importa o quanto o sentimento seja legítimo: se é novo, uma hora fica velho. Com o tempo, cria artrites, os ossos enfraquecem, e como nas pessoas, o coração falha. Às vezes entope, às vezes corre. Mas tem vezes que pára. Hoje eu quis entender porque é que o meu desacelerou. Se era antes capaz de parar o tempo, decretar a paz e jurar estabilidade, hoje negou a si mesmo. Não porque era superficial, nem porque não aguentou o tranco. Sinceramente, eu nem sei bem o por quê. Só sei que hoje eu quis um pouco mais de mim e um pouco menos de você.

Não sei se chamo isso de fracasso, vulnerabilidade ou se é só uma lição pra me fazer te dar valor quando tudo não parecer mais tão seguro. Sou vulnerável às mudanças do tempo e não tenho imunidade contra o desinteresse. Ninguém tem. Ninguém que teve um brinquedo, uma música favorita ou um sentimento extraordinário saberia eternizar o impulso do início. A insatisfação, muitas vezes, é o que faz as coisas andarem. E desta vez, ela me faz andar para um lado contrário ao teu.

Por mais que a contraditória aqui seja eu. Ou que as palavras tão firmes de antes hoje pareçam poeira. Se até a dona natureza, que é sábia, tem mudanças de estações, eu - que sei tão pouco de tudo - acho que também posso ter. E posso criar meu próprio tsunami se bem entender. Correndo o risco sim, de parecer volúvel. Mas nunca me entregando à mediocridade que é viver com um coração resignado. Ou de oferecer amor em um tom apagado. Se é vida o que você me propõe, considere a missão cumprida. Quanto mais inexplicável tudo parece, mais eu me sinto viva.”

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Novo dia



Se, ao acordar, posso escolher uma roupa, posso escolher também o sentimento que vai vestir meu dia. 
Se, no percurso, posso errar o caminho posso também escolher a paisagem que vai vestir meus olhos. 
A mesma articulação que tenho para reclamar tenho para agradecer. 
E, se posso me adornar com a alegria, não é a tristeza que eu vou tecer.

domingo, 16 de outubro de 2011

"Não aceito papel de má. E boazinha é um apelido quase feio. Fico no meio termo. A virtude não me atrapalha e o improvável sempre me aceita."



"Não sou da espécie robótica, embora tenha sensores de reconhecimento facial e mecanismos que reconhecem vozes. Sou daquele tipo sensível demais, que gosta de olhar nos olhos. Sou dessas que não se contentam com o sentimento automático, ou com a frieza da modernidade. Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros, daqueles que posso medir a temperatura dos corações com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade."

sexta-feira, 14 de outubro de 2011



Se você errou, peça desculpas… É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga… É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça… É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o… É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida… Mas, com certeza, nada é impossível…

E por falar em saudade...



Saudade é companhia mesmo quando queremos andar sozinhos.
 É teimosia.
 Sarna brava incomodando a alma.
 Chega com passos de algodão, mas tem força pra derrubar gente grande.
 Pode vir disfarçada de lágrima ou vestida de um sorriso bobo fora de hora.
 É história contada, lembrada pelos cinco sentidos, é sentir sem querer, é tentar reviver sem sofrer.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pise forte na maldade.


Não supervalorize os maldosos que te atravessarem o caminho.
Não dê importância demais a quem perde horas do seu dia tentando borrar seu sorriso.
Pise forte na maldade. Sem tropeçar, sem fraquejar.
Junte todas as pessoas que te querem bem, te mandam boas vibrações e te enchem de paz, e esmague as más vibrações com o peso delas.
Não aceite críticas de quem não conhece suas lutas diárias.
Não tolere julgamentos de quem não consegue ficar em paz diante do seu brilho.
E brilhe cada vez mais forte, até cegar a energia ruim dessa gente que tenta ser feliz por vingança, enquanto você planta paz e esperança e colhe alegrias por merecimento.
Envie luz pra quem te calunia e deseja mal.
Deseje fé em si mesmo, pra quem não consegue acreditar na felicidade que tanto diz estar vivendo.
Espalhe suas levezas e doçuras, desate os nós que o passado deixou e flutue.
Se algumas pessoas te desejarem o mal, deseje a elas amor.
E felicidade o suficiente pra que vivam as suas vidas e esqueçam de uma vez por todas da sua.
Esquece essa gente pequena, dona moça.
Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas.
Tem gente que transforma o que passou, em mágoa.
Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia.

"O amor mais contundente é o que não precisa ser visto para existir. E continuará sendo feito apesar de não ser reparado.

O amor real é secreto. É conservar um pouco de amor platônico dentro do amor correspondido. É reservar as gavetas do armário mais acessíveis para as roupas dela, é deixar que sua mulher tome a última fatia da pizza que você mais gosta, é separar as roupas de noite para não acordá-la de manhã. E nunca falar que isso aconteceu. E não jogar na cara qualquer ação. E não se vangloriar das próprias delicadezas.

Buscá-la no trabalho é o equivalente a oferecer um par de brilhantes. Esperá-la com comida pronta é o equivalente a acolhê-la com um buquê de rosas vermelhas. São demonstrações sutis, que não dá para contar para os outros, mas que contam muito na hora de acordar para enfrentar a vida."

Há tempos ela sentia vazarem sentimentos.
Então, tirou do peito o coração pra remendar.
Com uma linha vermelha, costurou todos os buracos
e reforçou as paredes de dentro,
depois colocou-o de volta no peito, pronto pra amar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Arrependimento ensina, medo paralisa



Não tenho medo de dizer te amo, não tenho medo de dizer que sim, nem medo de arriscar. Faço o que eu tenho vontade, sei arcar com as minhas consequências. Eu vivo o que a vida me oferece e tento aproveitar ao máximo cada oportunidade. Eu vivo o momento, posso até me preocupar com o futuro, mas não fico o tempo todo planejando. Prefiro usar meu tempo vivendo. Não tenho medo e por isso as coisas acontecem. Sou aberto para os novos sentimentos. Não tenho medo de me apaixonar, de ser feliz, de conhecer. O meu único medo é deixar de viver uma coisa que pode modificar toda a minha existência. Felicidade a gente encontra nas coisas simples. Alegria e carinho, vem ás vezes de onde a gente menos espera. Concordo plenamente com o lema "Acordo arrependido, mas não durmo com vontade". Sentir vontade pra quê? Prefiro me arrepender do que eu fiz, do que me arrepender do que eu deixei de fazer. É torturante pensar em como deveria ter sido se eu tivesse feito tal coisa. Se eu me arrepender, não vai ser nem a primeira e nem a última vez. Arrependimento ensina, medo paralisa!


"Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la."

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Calmaria


Eu não quero nada extravagante, nada extraordinário, nada que me tire o fôlego. Quero a calmaria depois da tempestade, quero coisas duradouras. Quero a tranqüilidade de um amor sereno. Não quero mais fogos de artifício, não quero nada que se apague nessa efemeridade das coisas. Quero tudo na paz, quero tudo no seu devido lugar. Não quero que transborde nem que falte, só quero a medida certa, tudo no limite. Porque depois de um certo tempo a gente vê que tudo que falta o fôlego no fim traz excesso de lágrima e eu me prefiro desmanchando em sorrisos.
Trago no bolso sonhos possíveis. Descartei o peso da expectativa. Me sinto mais leve, sorrindo por tudo, chorando por nada. Talvez esteja letra de Renato Russo "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto" e se pra alguns "o que é demais nunca é o bastante", descobri meu muito ao alcance dos olhos.
Não tenho roupa adequada para aparições em grande estilo. Minha alma mau vestida aprendeu a achar graça na simplicidade. Eu quero por do sol acompanhada, bagunça de amigos de madrugada, quero foto despenteada, quero andar com calma. Correria pra que? A estrada sempre vai estar ali me esperando. Você pode até me chamar de limitada, mas a paz que habita em mim, não escuta suas palavras.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Ela é uma pessoa difícil de lidar. As vezes até um pouco pessimista. Ela queima o arroz, odeia lavar a louça e não escuta música clássica. Foge da salada e adora fast food. Mata a academia mas não mata uma barata! Não sabe economizar dinheiro e nem palavras. Teimosa, bipolar, vingativa. Dificilmente aceita alguma opinião e facilmente se irrita. Ela tem ciúmes, tem inseguranças, tem manias. Ela tem todos esse defeitos que compensam com sua principal característica: Ela tem um bom coração.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Não passam as dores, também não passam as alegrias.


Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. 
Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. 
Não há nenhuma peça que não se encaixe. 
Todas são aproveitáveis.
 Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou".
 Não passou. 
Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Desculpa se isso te incomoda, mas eu sou assim, e nem tente me mudar, vai ser perda de tempo!


Tenho admiração imensa por quem sabe ser calmo. Quem tem a fala tranquila, gente que não grita. Quem pensa antes de dizer, raciocina antes de fazer. Por isso que, por diversas vezes, me peguei pensando: "Caramba, por que eu não sou assim?". Ou, tentando ir mais a fundo, disse a mim mesma: "Agora eu vou ser assim."

Acontece que eu não fui. Não consegui ser e nunca serei. Isso porque não é da minha natureza falar baixo. Nem devagar. Nem pensar antes de soltar qualquer pérola. Eu choro se tiver vontade, não sei guardar pra mim. Eu grito se me enxer o saco, não sei fingir. Mas isso vem de mim. É o que eu sou. E não adianta nenhuma tentativa desesperada de tentar "me fazer diferente".

Talvez eu mude um pouco enquanto amadureço. Talvez eu não mude nunca. Mas de uma coisa eu tenho certeza: é muito mais fácil ser gente, quando você mesmo se aceita.

terça-feira, 4 de outubro de 2011



Não sei muito bem definir o que ando sentindo. O que muito me parece é que ando vivendo. Re-vivendo. Conhecendo gente, criando novos vínculos. Deixando-me querer viver. Divertir. Aprender. Mudar.

Ainda é difícil acreditar nas pessoas. Sempre há bem na minha frente aquele muro, onde eu, por vezes, insisto em me esconder por trás dele. Aquele medo de derrubar muralhas e descobrir que ainda existe gente que acredita em mim. E mais do que isso: nas quais eu posso acreditar.

É uma vontade gigantesca de ver o mundo de uma forma diferente. De sair da toca. De rir, sorrir! De perceber que há muito mundo por esse mundo. E que sempre é possível re-acreditar nas pessoas. Porque sempre vale à pena. (Tem que valer, né?!)

À moda antiga


Quero um amor à moda antiga, daqueles repletos de suspiros e quase desmaios. Eu quero um amor que me pegue pelas mãos e me chame para dançar. Que me tire do chão e me faça acreditar que não haverá quedas. Me rodopie baby, quero ficar tonta com o seu sorriso. Preciso de flores na minha estante, pra que eu possa sempre me lembrar quão lindo é o desabrochar de um amor. Pegue o seu violão e cante para mim, não quero saber da sua afinação e sim de como me sinto quando sua voz toca o meu coração. Vem pra perto e diga ao pé do meu ouvido coisas como "Love me tender, love me sweet, never let me go. You have made my life complete, and i love you so ". Faça minha nuca arrepiar ao tocar minha bochecha, ao me beijar deixe em minha boca um gosto de quero mais. Vem menino me faça te amar, que nos faço inesquecíveis.

Fix you


Quando você faz o seu melhor, mas não tem sucesso
Quando você recebe o que quer, mas não o que precisa
Quando você se sente tão cansado, mas não consegue dormir
Preso em marcha -ré

E as lágrimas escorrem pelo seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Quando você ama alguém, mas isso se desperdiça
Poderia ser pior?

Luzes vão te guiar para casa
E incendiar seus ossos
E eu vou tentar consertar você

Bem lá em cima ou lá embaixo
Quando você está apaixonado demais para desistir
Mas, se você nunca tentar, nunca saberá
Exatamente qual é o seu valor

Só dê ouvidos a quem te ama.


Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.
Não te preocupes tanto com o que acham de ti.
Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos.